Fundamentos Para Uma Boa Defesa – Parte III

 Continuando com os fundamentos, existem vários tipos de defesa dos bloqueios. Vamos analisar as três mais comuns tanto na bola como sem a bola.

a) Troca (com bola e sem bola):

Como o nome já diz, quando houver um bloqueio, o defensor que marca o atacante que realiza o bloqueio, troca de marcação com o que marca o homem que está com a bola. O risco é a desvantagem (altura ou velocidade) podendo ficar um baixo marcando um alto dentro do garrafão ou um alto marcando um atacante baixo no perímetro, causando maiores possibilidades de corte.

b) Dobra (com bola)

A dobra significa que o marcador do atacante com a bola permanece nele durante o bloqueio e quem marca o atacante que realiza o bloqueio abandona o seu marcador, os dois marcadores juntos tentam “encaixotar” o atacante com a bola, tentando surpreendê-lo e/ou roubando a bola. Se houver o passe, a defesa estará por alguns momentos na desvantagem de quatro atacantes contra três defensores, até a defesa ser recomposta.

c) Passar junto (com e sem bola)

No caso do bloqueio ser na bola, o defensor que marca quem faz o bloqueio, faz um contato (não faltoso em direção ao meio da quadra ) impedindo o encaixe do bloqueio e faz a comunicação (nomenclatura previamente combinada) para que seu companheiro recue ajudado pelo contato e não fique distante do atacante que está com a bola. Ao passar junto, sem a bola, o defensor deve tentar utilizar o mesmo espaço do atacante no momento da tentativa de contato. O perigo ao tentar passar junto é o bloqueio ocorrer e conseguir seu objetivo.

 

9-Rotação/dobra no pivô:

Quando algum atacante está com a bola próximo a cesta (normalmente o pivô) e existe a vantagem física do atacante sobre o defensor, a probabilidade de fazê-la é maior. Nesse caso, a defesa deve realizar uma dobra (algum marcador “abandona” o seu atacante e vai ajudar quem marca o da bola) que normalmente é feita pelo marcador do atacante de pior arremesso, pois essa ajuda obrigatoriamente vai deixar alguém livre do perímetro (que seja o pior).

Essa dobra no poste baixo é bastante perigosa, exatamente como quando a defesa está desequilibrada. Se a dobra for bem feita, o atacante com a bola vai “procurar” o atacante que ficou livre no perímetro. A defesa deve ter a sabedoria na recuperação e uma rotação defensiva capaz de diminuir o tempo dessa recuperação, podendo inclusive haver troca de marcação durante essa rotação.

O importante é não permitir que nenhum atacante tenha facilidade, estar confortável ou confiante para tentar a cesta.

10-Rebote:

Deixando o ataque desconfortável, certamente o ataque forçará a definição (24 segundos de posse de bola). Rebote é colocação e não apenas impulsão. O defensor deve estar à frente do atacante em relação à cesta, escorá-lo e afastá-lo o máximo de perto do aro. Só depois deve pensar em pegar a bola.

Havendo falha no rebote, permitir que o ataque consiga ter novamente a posse de bola, todo o esforço anterior (todos os nove fundamentos) será em vão e o processo defensivo se iniciará. O rebote é o “troféu” da boa defesa!

 

 

 

Fiquem bem e cuidem-se.

Força e Fé.

#VaiPassar

#FicaEmCasa

#UseMáscara

Se precisar sair de casa use máscara de proteção, proteja-se e proteja o outro.

 

 

Fonte:  https://celticsbrasil.com.br/fundamentos-para-uma-boa-defesa/

 

 

Analistas de Esporte CEU Heliópolis

 

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