Tóquio 2021 aposta em equidade, mas sexismo ainda é entrave para que mulheres e homens tenham oportunidades iguais
Há 57 anos, Aída dos Santos entrava para a história olímpica
brasileira. Mulher e negra, ela era a única representante feminina entre os 68
atletas que o Brasil levou para os Jogos de Tóquio em 1964. Nesta sexta-feira,
quando começa oficialmente a segunda edição da Olimpíada na capital japonesa,
com a cerimônia de abertura, o país brigará por medalhas com 302 atletas, sendo
141 (47%) mulheres. A equidade de gênero é o lema destes Jogos: pela primeira
vez na história, haverá quase tantas mulheres quanto homens competindo,
presentes em todos os 33 esportes.
Apesar
de despertar sentimentos contraditórios no país, já que a maioria da
população se manifestou contrária à realização da Olimpíada antes que a
pandemia de coronavírus fosse totalmente controlada, o megaevento vai reunir
cerca de 11.500 atletas, sendo 5.635 mulheres (49%) e 5.865 homens (51%).
Na primeira vez em que os Jogos foram disputados no Japão, em 1964, elas
representaram apenas 13,16% do total de competidores.
Por Sanny Bertoldo
Realizados em
meio à pandemia de coronavírus, Jogos Olímpicos terão 49% de atletas mulheres.
Para Aline Silva, da luta livre, esse número não representa nada enquanto
houver esportes em que padrão de beleza conta mais que desempenho.
Fonte: https://www.generonumero.media/olimpiada-toquio/
Analistas de Esportes
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